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PEQUENO GARIMPEIRO DE OPALA

PEQUENO GARIMPEIRO DE OPALA
Trabalho duro: invisibilizado socialmente

quarta-feira, 19 de maio de 2010

PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL DE INVERNO DE PEDRO II 2010

Programação Nacional
Local: Praça Manoel Nogueira Lima - (Praça da Bonelle)
DIA 3 de Junho (Quinta)
21h – Solenidade de Abertura
21h30 – Ensaio Vocal canta “ CHICO BUARQUE”.
23h – Fernanda Takai e Banda
DIA 4 de Junho (Sexta)
21h30 – Brazilian Blues Band
23h – Zeca Baleiro e Banda
0h45 – Therêgroove
DIA 5 de Junho (Sábado)
21h - Jam Session com Sérgio Donato e Sérgio Matos
22h – Stanley Jordan Trio com Armandinho Macêdo
23h40 – Maria Rita e Banda
DIA 6 de Junho (Domingo)
20h – Roraima Power Sample Trio
21h40 – Show MUITO TUDO com Carol Costa, Anderson Nóbrega e Banda
Praça Domingos Mourão

segunda-feira, 5 de abril de 2010

SAIBA


O QUE É CRUVIANA?
CRU . VI . A . NA: é a corruptela de corrupiana ou currubiana. Fenômeno segundo o qual há queda de neblina frígida acompanhada de vento. "Cruviana não se vê, se sente" (José Vieira). "Pôr-do-Sol vermelho é sinal de que a noite vai ter cruviana" (Walcy Vieira). Cruviana é a deusa do vento, mulher do alvorecer. Chuvisco, garoa, vento frio acompanhado de chuva, frio intenso. Na cidade de Pedro II tem cruviana, sim senhor. E, por mim, o festival de inverno se chamaria FESTIVAL DA CRUVIANA. Por enquanto trazemos a TENDA DA CRUVIANA.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

VEJA REPORTAGEM DA GLOBO SOBRE OPALAS NO LINK ABAIXO

http://g1.globo.com/globoreporter/0,,MUL1276448-16619,00.html

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

ASPECTO DO GARIMPO DE OPALA BOI MORTO- PEDRO II-PI


As escavações já ocorrem há 60 anos.


Foto: Ernâni Getirana

LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PEDRO II - PIAUÍ (A TERRA DA OPALA)


Mapa: Érico Gomes.

O GARIMPO


Aspecto do Garimpo Boi Morto (Pedro II-PI)
lugar de realização de minha pesquisa
sobre a invizibilidade social dos pesquenos garimpeiros (bamburristas).
Este garimpo está em operação há 60 anos
e possui cerca de 5 milhões de metros cúbicos de dejetos,
constituindo-se, assim,
em elemento de
impacto ambiental concreto para a região.

(Foto: Ernâni Getirana, 2008)

OPALA GALÁXIA


A comparação tem razão de ser.
Um grama dessa pedra
vale mais que o mesmo 'peso' em ouro.

VELHO GARIMPEIRO (BAMBURRISTA)

Após um dia árduo de labuta
um sorriso (ingênuo?) brotalhe na face cansada
parece poesia?
que nada!
é apenas um jeito de agüentar o tranco.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008









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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

TERRA DA OPALA

The municipality of Pedro II - PI is the world's second exporter of opal gem, activity, however, unhealthy for more than three hundred local miners bamburristas. These, in addition to not get the substantial part of economic and symbolic bonus of trade of opal, they are suffering, for the last six decades, a historical process of social invisibility. The article, makes use of the method of analysis of discourse to examine the catalog of opal jewelry edited in 2007 by supporters of the Local Production System of Opal, showing that the reproduction of that invisibility is endorsed by those who should help fight it.

EM CONFERÊNCIA SOBRE GARIMPEIROS DE OPALA - FORTALEZA -CE, nov. 1008

O TRABALHO NO GARIMPO

Nesse sentido, o trabalho no garimpo não é visto nem assimilado pelos próprios bamburristas tão somente como um trabalho, uma ocupação, uma tarefa (árdua, por sinal), mas é tido como um “passa-tempo”, o que talvez dificulte a construção de uma imagem de trabalhador por parte dos demais sujeitos do ramo de opala, acerca dos bamburristas, assim como deles próprios. Desta forma, é compreensível a fala de um deles sobre seu cotidiano. “Rapaz, [pausa] garimpeiro mesm... É poucos. Garimpeiro mesmo. Porque nós, nós, eu não me acho, assim..., Porque eu trabalho lá no garimpo, mas eu não sou garimpeiro. Eu trabalho lá no garimpo, é provisório também. Eu acho bom ir pra lá...”. Só que minutos antes, na mesma entrevista ele havia declarado: “(...) comecei a trabalhar com eles [donos de garimpo], tinha uns quinze anos” , isto é, o Sr. Sitõe, embora trabalhe no garimpo há quarenta e oito anos, não se apercebe como trabalhador.
Na opinião de outro velho ex-bamburrista, isso ocorre porque “a gente não tem pra onde ir, tem que ir pro garimpo mesmo, porque a gente não faz nada, mas um dia pode arrumar alguma coisa” . Ressalta-se que o Sr. Arimatéia, segundo a tipologia adotada nesse trabalho, seria considerado um médio garimpeiro. No entanto, parece assumir a condição de bamburrista do passado, tendo sido, inclusive membro do conselho fiscal da COOGP, na gestão anterior, de junho de 2005 a junho de 2008. Para o Sr. Arimatéia, os bamburristas não se identificam como tal porque “têm medo [da falta] da aposentadoria”. Dessa forma, muitos bamburristas, ainda na ativa, são aposentados como trabalhadores rurais, pois “o garimpeiro daqui tudo é agricultor. No inverno [período chuvoso, de novembro a março] ele tá fazendo a roça, no verão [período de estiagem, de abril a novembro] ele tá no garimpo, né?”. Essa sazonalidade é confirmada pela extensionista da Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural - Emater – PI, Aldenira Martins, na pesquisa de campo. Segundo ela, é bem mais fácil para esses homens se aposentarem como trabalhadores rurais do que como garimpeiros, o que aponta, talvez, para a precariedade de uma política de trabalho e proteção social a esse tipo de trabalhador. O Sr. Arimatéia, contudo, diz acreditar que, com a criação da COOGP, muitos sócios irão se aposentar como garimpeiros. Já o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pedro II - STR, Sr. Manoel dos Santos, Manelito, confirmou que nos últimos dois anos (2005-2007) alguns bamburristas que estavam sindicalizados como trabalhadores rurais pediram desfiliação do sindicato e se filiaram à COOGP.
No entanto, em que pesem esses problemas reais na vida dos bamburristas, a maneira como se referem ao garimpo revela o quanto este representa para si mesmos, indo muito além de um mero lugar físico, de um buraco na terra do qual tiram seu sustento diário e ao qual estão presos muitos de seus sonhos. (Trecho de minha dissertação de mestrado).

QUEM SOU

Minha foto
CIDADE: PEDRO II - A Terra da OPALA, PIAUÍ, Brazil
Professor Mestre, autor (dentre outros livros) de "Lendas da Cidade de Pedro II", Estripulias de Rosa Doida", "Poemas na Pele", coletânea "Minha Terra Nossa', vencedor de diversos concursos de poesia; poemas editados por Cineas Santos, poemas publicados no BLOG DO NOBLAT. Membro da Academia Pedrossegundense de Letras e Artes. Professor Universitário. Promotor cultural, poeta.Pesquisador. Amante da Terra da Opala. Estudioso da Cruviana.Professor mestre, poeta, escritor, autor de "Lendas da cidade de Pedro II", e "Estripulias de Rosa Doida", dentre outros. Este é um espaço para quem quer saber o que estou escrevendo, pensando, fazendo, imaginando. Mas não de modo egocêntrico. Falo de mim para falar do mundo, esse mesmo aí de fora do qual você também faz parte. Ah, o GETIRANA é por conta de meu avô materno BIDOCA GETIRANA, um gênio (já falecido). Pedro II -Piauí- Brasil. Bem-vindo(a). Contato: ernani_lima@ig.com.br TWITTER: @Getirana